Laserterapia transcutânea para efeitos adversos hematopoiéticos de quimioterápicos antineoplásicos: Ensaio clínico randomizado

Talita Oliveira De Lima; Mayara  Spin; Rosane  De Fátima Zanirato Lizarelli; Eliana  Maria Minicucci; Karina Alexandra  Batista Da Silva Freitas; Silvia Cristina  Mangini Bocchi

doi:10.36489/nursing.2022v25i288p7826-7840

Autores

Talita Oliveira De Lima https://orcid.org/0000-0002-6617-6514
Mayara Spin https://orcid.org/0000-0003-4545-608X
Rosane De Fátima Zanirato Lizarelli https://orcid.org/0000-0003-0418-8381
Eliana Maria Minicucci https://orcid.org/0000-0002-4664-6929
Karina Alexandra Batista Da Silva Freitas https://orcid.org/0000-0002-3413-8468
Silvia Cristina Mangini Bocchi https://orcid.org/0000-0002-2188-009X

DOI:

https://doi.org/10.36489/nursing.2022v25i288p7826-7840

Palavras-chave:

Terapia a laser, Administração cutânea, Efeitos colaterais e reações adversas relacionadas a medicamentos

Resumo

Objetivo. Avaliar a eficácia dos protocolos de aplicação transcutânea do Intravenous Laser Irradiation of Blood 30’ e 60’, sobre os efeitos adversos no tecido hematopoiético por agentes quimioterápicos antineoplásicos endovenosos em adultos. Método. Ensaio clínico, randomizado e unicego, realizado em serviço ambulatorial de quimioterapia de hospital público do estado de São Paulo realizado de abril de 2018 a março de 2019. A amostra constituiu de 55 pacientes com tumores sólidos, a partir do segundo ciclo de tratamento com fármacos endovenosos citotóxicos para o tecido hematopoiético. O comprimento de onda utilizado foi de 660 nm, por via transcutânea, sob artéria radial. Resultado. Comparado ao tipo de hemocomponente, obtivemos, respectivamente aos protocolos do Intravenous Laser Irradiation of Blood 30’ e 60’: hemoglobina (85%; 86%), plaquetas (100%; 100%) e neutrófilos (95%; 92%). Conclusão. Considerou-se ambos os protocolos eficazes e, portanto, sugere-se implantá-los em unidades de quimioterapia.

Biografia do Autor

Talita Oliveira De Lima

Enfermeira assistencial do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB). Especialista em Saúde da família pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Mestre em laserterapia pela Universidade Estadual Paulista. Doutoranda em Biofotônica aplicada às Ciências da Saúde na Universidade Nove de Julho (UNINOVE). Botucatu (SP), Brasil.

Mayara Spin

Enfermeira pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Residente do programa de Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e do Idoso do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, vinculado ao Departamento de Enfermagem. Botucatu (SP), Brasil.

Rosane De Fátima Zanirato Lizarelli

Graduação em Odontologia pela Universidade de São Paulo. Residência e Especialização em Dentística Restauradora pela FORP-USP. Mestre em Ciências e Engenharia de Materiais pela Universidade de São Paulo. Doutora em Ciências e Engenharia de Materiais pela Universidade de São Paulo e Pós-Doutora em Biofotônica pelo IFSC-USP e Pós-Doutora em Morfologia pela FORP-USP. Pesquisadora-colaboradora na área de Biofotônica junto ao Instituto de Física de São Carlos - USP e Diretora-Professora do Departamento de Laser da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas Regional de Ribeirão Preto. Ribeirão Preto (SP), Brasil.

Eliana Maria Minicucci

Cirurgiã Dentista pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Mestre em Patologia pela Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP. Doutora em Bases Gerais da Cirurgia pela Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Responsável pelos serviços de odontologia oncológica dos ambulatórios de onco-hematologia e transplante de medula óssea, e de estomatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Botucatu (SP), Brasil.

Karina Alexandra Batista Da Silva Freitas

Enfermagem e Obstetrícia pela Faculdade de Enfermagem e Obstetrícia de Jaú. Doutora e mestre em enfermagem pelo Departamento de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. Especialista em Oncologia, em Formação Pedagógica para Docência, MBA em Gestão Hospitalar. Enfermeira supervisora técnica do ambulatório de oncologia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Botucatu (SP), Brasil.

Silvia Cristina Mangini Bocchi

Enfermeira pela Universidade do Sagrado Coração (1985), mestrado em Enfermagem Fundamental (1994), doutorado em Enfermagem, obtidos na Universidade de São Paulo e Pós-Doutoramento na The University of British Columbia School of Nursing (2010-2011). Professora Adjunta ao Departamento de Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu. Botucatu (SP), Brasil.